(...)Considera-se que Shiva inventou 84 asanas básicos para ajudar as pessoas a purificar o corpo e prepara-lo para a meditação. Esse tipo de yoga é chamado de hatha yoga, que significa um yoga que envolve energia e determinação. Ouvi o instrutor de yoga Ramanand Patel explicar o hatha yoga desta maneira:
"Pense em uma criança de 4 anos de idade que está determinada a não deixar você levantá-la. Você a ergue, e ela enrijece o corpo; grita, esperneia, não para de lutar com você, mas ela não desiste".
Isso, disse Ramanand, é a qualidade de hatha. Essa qualidade, aplicada à disciplina física, nos prepara para a disciplina mental e espiritual da meditação, o raja (régio) yoga.
Quem pratica yoga sabe que esta prática envolve todo o ser. Não é possível separar, de maneira cirúrgica, a mente do corpo; o que se faz com o corpo afeta a amente, as emoções, os neurônios e a química do corpo. Mas ninguém diz: "Ah, consegui reduzir a acidez e meus gases sanguíneos!",
após a prática satisfatória; em vez disso a pessoa dirá: "Puxa, eu me sinto ótimo!"
Só nos é possível tomar consciência de nossa experiencia, e a maioria de nós começa com uma consciência pouco apurada. Mas o que se faz no tapete de borracha para yoga leva-se para a vida e vice-versa. Essa prática é como um espelho da vida. Se alguém estiver fazendo esforço excessivo e abusando. talvez faça o mesmo em outras áreas da vida.
Será que é possível conceber, através da prática, um meio de ser um pouco mais compassivo com as próprias deficiências, com os tendões rígidos, ou com o modo irritante da esposa, por exemplo, que espera o marido saiba onde está qualquer coisinha? A pessoa acha difícil encontrar tempo para praticar? Ah! Será que não está descuidando da saúde ou do bem estar espiritual de alguma outra maneira?
O yoga tem a ver, em ultima analise, com relacionamentos: o relacionamento de espírito e matéria, corpo e alma, intenção e ação, professor e aluno. Somos tanto professor como aluno, em relação a nós mesmos e aos outros também.
Avaliemos casa detalhe da vida e de nossa personalidade e nos perguntemos: se iss mudasse, ou desaparecesse, eu ainda seria eu? Sabemos que sim. Nós não podemos de fato nomear isso, mas sabemos que sim. Existe uma essência que se compartilha com cada pessoa do planeta. Quando dizemos namaste no final da aula, nós invocamos essa unidade. A busca desta essência é a razão de estudarmos o yoga. E essa essência, esse fundamento do ser, isso é Shiva.
Shiva personifica o Um, o ser humano cósmico com infinitas formas, mas uma só essência. Nas histórias, nós o vemos como amante, marido, desolado, guerreiro, homem de familia, professor, intercessor pela comunidade, o contemplativo imóvel nas montanhas e o dançarino que se move eternamente nas chamas.
Ele é livre para se envolver com toas as coisas, sem ficar limitado por nada. ESSA LIBERDADE É O FRUTO DO YOGA.
Asanas e Parábolas, Zo Newell, pags. 27/28
Forte abraço!
Namastê
Se você observar o mar, vai ver que a vida é mutante como a cidade. Ninguém pode nos rotular. Perder, ganhar, deixar rolar - intensidade agora em algo novo. A vida tem que se renovar.
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