quarta-feira, 11 de julho de 2012

Simples assim

Estava lendo agora no blog Tree of Yoga , em resumo, sobre simplicidade.
Porque estamos sempre atrás de diversificar ao extremo? porque estamos sempre atrás de variar o tempo todo?
Não chegamos nem na metade da maestria de algo e já queremos mudar, o mundo pede que variemos e que nos tornemos extravagantes, sempre mais e mais.
No texto ela conta sobre um cavalo que ganhou na infancia e que este não gostava que ela treinasse variavelmente, porem a escritora (yogini) conta que queria treinar e treinar sempre o melhor, saltos mirabolantes, se preocupava mais em chegar a uma equitação perfeita do que estar com seu cavalo, presente, conclusão: em um treino, aconteceu uma queda e com isto teve que voltar no inicio de tudo, na conquista ao seu animal para reiniciar.
Com este texto (curto e sucinto) entendi ainda mais as praica de Iyengar, quando estamos sempre lapidando os asanas básicos, sempre treinando "muito do mesmo".

Reproduzo aqui o mais importante do texto, e da lição aprendida, que li hoje:
O melhor yoga que eu faço é o mais simples. As posturas que eu aprendi quando comecei a minha prática. Com a prática vem a clareza e a remoção das camadas de tinta antiga para encontrar o verdadeiro brilho da madeira por baixo. Trikonasana feito com integridade, espaço, silêncio e respiração é uma das coisas mais doces que eu sei. É tão simples você mergulhar para encontrar camada por camada de solo rico. Tudo isso leva ao mesmo lugar - a verdade de quem você é.

As vezes me sinto repetitiva em minhas práticas, tento até diversificar iniciando praticas de outros asanas e até paranyamas, mas quando retorno ao asanas básicos, vejo que preciso remover muitas camadas ainda, o brilho ainda está escondido - e as vezes aparece :).
É a  busca de nós, lapidando a prática dos asanas iniciais para chegarmos em nosso verdadeiro eu.
Forte abraço!
Namaskar.

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